OSVALDO POLIDORO (reencarnação de Allan Kardec) ÍNDICE Agradecimentos Introdução Uma Vida Pouco Aproveitada Um Despertar Saudades da Família Preparando Uma Sortida Uma Ponte Sobre Um Abismo Escravos do Erro Lendo o Meu Relatório Devolvido ao Trabalho No Chão do Mundo Físico DEUS A Terra O Homem O Cristo Os Imediatos do Senhor Os Reveladores O Batismo de Espírito Paulo de Tarso Os Dons Mediúnicos 2 Repondo as Coisas no Lugar Palestrando com Fábio Neófito Acompanhando Fábio O Doente Num Campo Florido Graças a DEUS Chorando, mas de Alegria D E U S Eu Sou a Essência Absoluta, Sou Arquinatural, Onisciente e Onipresente, Sou a Mente Universal, Sou a Causa Originária, Sou o Pai Onipotente, Sou Distinto e Sou o Todo, Eu Sou Ambivalente.

Estou Fora e Dentro, Estou em Cima e em Baixo, Eu Sou o Todo e a Parte, Eu é que a tudo enfaixo, Sendo a Divina Essência, Me Revelo também Criação, E Respiro na Minha Obra, sendo o Todo e a Fração.

Estou em vossas profundezas, sempre a vos Manter, Pois Sou a vossa Existência, a vossa Razão de Ser, E Falo no vosso íntimo, e também no vosso exterior, Estou no cérebro e no coração, porque Sou o Senhor.

Vinde pois a Meu Templo, retornai portanto a Mim, Estou em vós e no Infinito, Sou Princípio e Sou Fim, De Minha Mente sois filhos, vós sereis sempre deuses, E, marchando para a Verdade, ruireis as vossas cruzes.

Não vos entregueis a mistérios, enigmas e rituais, Eu Quero Verdade e Virtude, nada de “ismos” que tais, Que de Mim partem as Leis, e, quando nelas crescerdes, Em Meus Fatos crescereis, para Minhas Glórias terdes.

Eu não Venho e não Vou, Eu sou o Eterno e o Presente, Sempre Fui e Serei, em vós, a Essência Divina Patente, A vossa presença é em Mim, e Quero-a plena e crescida, Acima de simulacros, glorificando em Mim a Eterna Vida.

Abandonando os atrasados e mórbidos encaminhamentos, Que lembram tempos idólatras e paganismos poeirentos, Buscai a Mim no Templo Interior, em Virtude e Verdade, 3 E unidos a Mim tereis, em Mim, a Glória e a Liberdade.

Sempre Fui, Sou e Serei em vós a Fonte de Clemência, Aguardando a vossa Santidade, na Integral Consciência, Pois não quero formas e babugens, mas filhos conscientes, Filhos colaboradores Meus, pela União de Nossas Mentes.

AGRADECIMENTOS A 1ª edição desta obra ocorreu no ano de 1950, através da Livraria Allan Kardec Editora.

Parte dela foi entregue à Livraria do Abrigo Batuira – instituição assistencial – para ser vendida a bem do mesmo.

Como foi financiada por um particular amigo, eis o que o autor escreveu logo no início: “Ao prezado amigo AMÂNCIO DE SIQUEIRA CAMPOS, nossos agradecimentos”.

O.P.

INTRODUÇÃO A VERDADE é em si por demais infinita em profundidade, para que a mente humana a possa tragar, de uma vez. Suas manifestações são múltiplas, suas nuances de tal modo amplas, seus tons perdem-se na amplidão fenomênica, que o raciocínio humano atordoa-se aos primeiros vislumbres prurídicos. Porém, amigos, jamais deixeis de lado o sentido racional da vida, para que o senso de lógica, o poder disciplinante, a virtude discernitiva, intervenham sempre em vosso favor, com seu imenso poderio de forças ponderáveis. A razão humana é um sentido da Sabedoria Divina. Aqueles que, pensando ser mais espiritualistas, depõem contra o exercício da razão, por julgar seja a razão humana falha em capacidade objetiva, com relação às coisas do espírito ou transcendentes, esses mesmos estão tremendamente errados.

O homem não é apenas uma centelha emanada de Deus, isto é, da Essência Primeira do Universo; o homem é, antes de tudo, alguém que tem por direito natural o poder ingênito de auto-edificação hierárquica. O direito de auto-organização, em moral e sabedoria, é o maior direito do homem, é a sua máxima glória. E jamais poderia lançar-se à faina redentora, sem o concurso da razão. Nos planos inferiores, sim, o instinto manda; mas no reino hominal faz-se preciso a razão. E depois, pelo amadurecimento desta ou por seu desenvolvimento, a intuição do mais se encarrega, por ser das faculdades a mais sublime, por ser aquela que facilita ao homem o poder, vibratoriamente, em alto sentido de vida, confinar com a Divindade, que é no profundo do Ego, o seu alicerce.

Sem o concurso da razão, porém, como avançar? Já tive a inoportuna idéia de repelir, em mim mesmo, o dever de respeito a essa enlevante faculdade. Pensei estar sendo mais e melhor, por entregar-me cegamente a um sentido místico de fé, de crença, de religião.

4 Dizia para mim que tudo é por si mesmo no Universo, isto é, como quer Deus que seja, em nada importando a razão humana. Nunca me passaria então pela mente, que sendo eu um simples agente do mesmo Deus, cumpria-me saber bastante sobre tudo, sobre mim e o Universo, para em bem sabendo mais poder ser útil. Julgava tudo pelo que é em gênese, em natureza divinal, esquecendo que, pela Vontade de Deus, que são as leis regentes, nada deixa de ser parte e relação, consistindo isso em deveres de movimentação inteligente na ordem cósmica. Misticismo piegas é crime! Eis a dura verdade.

Deus não está longe, está no íntimo de tudo e de todos. Cumpre, pois, a cada um que intervenha na ordem de movimentação, com seu contingente de poder individual. Há que movimentar! Há que corresponder ao plano do Senhor, no âmbito das leis de relação. E como fazê-lo, dispensando o sentido da razão? Se a chamada Criação é manifestação para nós tangível do próprio Deus, da Essência Primária, sendo nós emanação, por certo que dispomos de elementos básicos e capacidade, para também elaborar, movimentar, dispor, como agentes vivos e inteligentizados, predispostos à cooperação na vastidão mecânica dos fluxos e refluxos da vida.

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